O dicionário diz-nos que segmentar é dividir em segmentos. Poder-se-á acrescentar que é definir subconjuntos tão homogéneos quanto possível, de acordo com certas características sejam elas geográficas, demográficas ou outras necessidades e modos de actuação semelhantes. As duas formas extremas de comunicação são o «Marketing de massas» e o «Marketing one to one». Para comunicar de forma massiva, as empresas terão de ter grande dimensão e um orçamento enormíssimo. Ainda assim, estarão a esbanjar recursos, porque o importante é comunicar com quem possa vir a ser cliente, e não com uma massa indiferenciada.
Depois de definidos os segmentos, estes passam a ser o mercado-alvo da empresa, de acordo com critérios que empresas como a Cofomark estudam. Nos tempos que correm, a segmentação chega cada vez mais aos nichos, até mesmo ao Marketing one to one.
A indústria automóvel é um caso interessante de análise. Uma marca como a Rolls Royce, por exemplo, tem como segmento os milionários, uma marca como a Porshe os condutores ricos e desportivos. As marcas generalistas começam a oferecer viaturas sob medida: o cliente diz o que quer e a fábrica faz.
Definir critérios de segmentação é um trabalho de profissionais.
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